É claro que é complicado o momento de Nelson Angelo Piquet na Renault e a reação precisa vir logo. A expectativa criada em torno de sua primeira temporada na Fórmula 1 não encontra respaldo nos resultados obtidos. Porém, parece que se esquecem seus críticos que o bicampeão Fernando Alonso, de fato e de direito o foco principal dos esforços da equipe, também não está fazendo lá grande coisa. Culpa dele, seguramente que não. De Piquet, tampouco.
Pilotos não chegam à Fórmula 1 pela cor dos olhos. Se lá estão é porque têm talento. Se o carro não ajuda, tentam andar o tempo todo acima do limite, a cabeça entra em parafuso e as confusões se acumulam. O que há de diferente na história de Nelsinho às diversas que já vimos?
Parece que há um prazer velado em ver o filho do tricampeão se dando mal. Chama a atenção uma quase neurótica corrida, na mídia, para tentar acertar quando o menino vai cair. Alguns até arriscam quando será o último Grande Prêmio antes da “demissão”, quase sempre amparados por “fontes” não reveladas. Assim é muito fácil preencher espaços.
Talvez até por respeito ao pai, que tanto construiu no automobilismo, as análises poderiam se mais isentas e focadas na realidade da Fórmula 1. Poucos, aliás, a conhecem.
31 de mai. de 2008
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2 comentários:
Aí Américo! Parabéns pelo Blog! O link vai para a coluna de sites interessantes do Retrovisor Online.
Abraços
Américo, adorei seu comentário com relação a respeito !
É impressionante como temos pessoas que se dizem "amantes do automobilismo" e são capazes de acabar com nossos pilotos, que de alguma forma tem dificuldades de vencer. Maior exemplo que o de Nelsinho Piquet fica por conta de Rubens Barrichello, ele tem muitos méritos e é merecedor de estar na categoria sim, é profissional e briga pelo melhor na medida do possível, na Fórmula 1 todos já estão além do LIMITE, ir além do além não da né.
Acredito nos pilotos brasileiros e com certeza estão fazendo o que podem.
Abs. e parabéns pelo Blog.
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