18 de set. de 2008

CEOC: “Semente” há muito plantada

Embora inaugurado recentemente, o CEOC teve a sua “semente” lançada anos atrás, quando o promotor do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, Tamas Rohonyi, e o presidente Paulo Scaglione fizeram gestões junto a FIA Foundation, inclusive com a apresentação do primeiro projeto objetivando a realização de congressos do gênero no Brasil.

O CEOC atuará inicialmente em dois planos distintos. O primeiro deles, em curso já a partir de primeiro dia de funcionamento, é o de atualizar todos os oficiais de competição de acordo com as normas, procedimentos e metodologias adotadas pela CBA FIA e colocadas em prática pelo CEOC. A partir da construção do maior banco de dados já existente no automobilismo brasileiro em todos os tempos, estão sendo catalogadas todas as experiências técnicas e desportivas de cada oficial.

A seguir, avaliados todos os requisitos exigidos para que um profissional possa atuar sob as exigências atuais do esporte no Brasil, diferentes graduações serão estabelecidas e este gigantesco cruzamento de dados permitirá estabelecer com precisão os níveis de excelência já alcançados. Por outro lado, para os segmentos com necessidade de aprimoramento, será possível produzir esforços pontuados para a obtenção dos níveis desejados.

Quando se fala em “níveis desejados”, a meta é ter comissários, diretores de provas e demais oficiais atuando com o máximo de eficiência. Não há espaço, no automobilismo brasileiro do Século 21, para oficiais sem a preocupação em estar atualizado constantemente na sua função. Um oficial que “no ontem” conhecia todos os procedimentos e era parâmetro de conduta, “no hoje” pode não mais estar nesse nível se não houve uma preocupação com a atualização. Toda a estrutura foi montada para que essa reciclagem ocorra, mas a manutenção do profissional nos atuais quadros dependerá unicamente dele.

Não haverá a dispensa de um único oficial já em ação e todos serão assistidos e treinados de maneira que exista uma unificação de procedimentos e de alto nível em todo o País. Mas é importante deixar claro que o enquadramento do oficial de competição nesse novo momento do automobilismo é condição indispensável para que ele continue atuando”, esclareceu Alfredo Tambucci, o coordenador do CEOC. “A orientação do Dr. Paulo Scaglione é clara: onde quer que eventualmente ainda persistam, acabarão a improvisação e o amadorismo. E o recado vale para todos, sem exceção”, completou.

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