7 de jan. de 2009

BRASILEIRO DE MARCAS E PILOTOS: OS RISCOS DEVEM SER ASSUMIDOS POR TODOS


O promotor Antonio de Souza Filho é responsável pelo Brasileiro de Endurance e busca soluções para restabelecer o certame nacional de Marcas e Pilotos
Foto Cláudio Kolodziej

Paralelamente ao seu trabalho de promoção e desenvolvimento do Campeonato Brasileiro de Endurance, o promotor Antonio de Souza Filho, incansável entusiasta e otimista até a exaustão, está firmemente empenhado na volta do certame nacional de Marcas e Pilotos. Coube a ele reeditá-lo em 2004, mesmo com a falta de participação de montadoras. Nesse esforço, equipes de várias partes do Brasil participaram do campeonato com modelos 1.6 não oficiais de fábrica. Essa mesma ausência da indústria automobilística impediu a introdução da categoria 2.0.

Criado pelo promotor e homologado pelo Conselho Técnico Desportivo Nacional, órgão da Confederação Brasileira de Automobilismo, o regulamento técnico do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos se difere dos similares regionais propositadamente. Para Toninho de Souza, o Brasileiro foi criado para ser um degrau intermediário entre as competições estaduais e as categorias nacionais de turismo com maior abrangência.

Se normalmente os regionais são disputados com carros praticamente sem preparação, motor original, pneus radiais e vetos para treinamentos livres, o Brasileiro está vocacionado para ser uma plataforma para um desafio maior. Dotado de pneus slick, liberdade acentuada de preparação de chassi e motor e proporcionando aos pilotos a possibilidade de correr em várias pistas pelo País, o pacote do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos não impediu que o pacote fracassasse em 2008.

Depois de quatro temporadas ininterruptas, o certame se resumiu a uma prova em 2008, a que serviu como evento suporte na abertura do WTCC. Contribuíram para isso as dificuldades econômicas dos competidores e do próprio campeonato, uma vez que este nunca teve um patrocinador master. É para romper esse círculo vicioso que Antonio de Souza Filho está trabalhando com muito empenho.

Mas o promotor é o primeiro a saber que não há mágica no automobilismo. Há, sim, de melhorar o pacote como um todo, mas é bobagem esperar que ele resolva, sozinho, todos os problemas. Se os demais interessados não assumirem também uma parte do risco, será difícil uma retomada do campeonato.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Américo,

1- que confusao para se postar uma mensagem aqui, principalmente para quem, como eu, é ruim de computador...
2- a ÚNICA solucão para Toninho de Souza seguir com um Campeonto Brsileiro de Turismo (esse é o termo correto, pois é imposto pela FIA)será mesmo com aplicacão do Regulamento Técnico criado pelos gauchos. Não tem escape. Ou isso ou nada. E, lembrando que, "automobilismo plural" é coisa inexistente em qualquer parte do mundo.
Abracos, amigo Américo.
Obs-Muito bom este seu blog. Tanto que confesso : pego aqui algumas "dicas" para colocar lá no meu site...auehaeuhu... abracao do tio Nico.

Anônimo disse...

O Toninho vai continuar??

Salve-se quem puder!

Espero que a oposição vença e expulse essa criatra dos quadros da CBA.